A partir da paixão de um educador da rede pública brasileira de passarinhar, surge um projeto com alunos de 9 a 11 anos. Com o apoio de professoras dessa mesma escola, o projeto começa a ganhar cada vez mais corpo e, conversando com as crianças, surge o espaço para a ideia de aplicarmos um jogo pensado por nós como ferramenta de diversão e aprendizagem. No projeto, o jogo teve algumas direções próprias, como incluir só as aves da própria cidade, observadas pelas crianças, fotos delas e uma série de ações realizadas unindo Educação Ambiental, Arte e Pedagogia.
O Apesar de o Ases ter um público a partir de crianças já em consolidação da alfabetização (dos 8 anos em diante, geralmente), ele pode ser jogado por jovens, adultos e até por crianças que se interessam pelas imagens e pelas aves que encontram. Mais do que um jogo com regras divertidas e estratégicas, Ases é uma forma de voltarmos para onde viemos: o contato real com a natureza! Se décadas atrás um observador de insetos criou um famoso jogo chamado Pokémon, que levou milhões de crianças do jardim para as telinhas, acreditamos que seja o momento de fazer o caminho inverso: Ases quer, através do jogo, fazer com que as crianças retomem seus territórios: jardins, praças, ruas, parques... a cidade toda e todos os ambientes naturais. Ases é mais um desses impulsos, um jogo divertido que também prima pelo observar, reconhecer, vivenciar e principalmente conhecer para preservar!contágio foi coletivo e, então, professores tornaram-se passarinheiros, fotógrafos. Sérgio Tück monta então o primeiro baralho oficial do Ases, com regras revisadas, reformuladas e uma série de outras modificações nascidas de muita dedicação e, principalmente, de encantamento!